Casa Funcional
Esta habitação na Maia é no fundo um exemplo da relação estreita que existe no projeto de arquitetura entre estética e funcionalidade.
A zona urbana e o programa de necessidades
A casa integra-se num lote de moradias geminadas em contexto urbano. Foi solicitado aos arquitetos um projeto de arquitetura funcional com um custo competitivo e uma arquitetura de qualidade. Era importante também trabalhar com a privacidade dos espaços interiores e jardins, as vistas principais mais desafogadas e o conjunto de espaços e usos a implementar na casa.
Forma e função
No piso térreo, o vestíbulo a sala de estar, sala de jantar e cozinha partilham um grande “open space”. As zonas estão definidas, mas comunicam entre si. Inclusivamente a escada é aberta para este espaço. Só a casa de banho de serviço e escritório são encerradas. No piso superior as zonas mais privadas dos dois quartos com casa de banho comum e o quarto principal com roupeiro e casa de banho privativa são compartimentados de modo otimizado. Todos os espaços possuem luz natural. No fundo a forma demonstra a função, sem deixar que a função defina a forma.
O conceito da casa funcional
Implantamos uma casa com um volume de construção simples. Sobre esse volume esculpimos as janelas e varandas como se de uma escultura contemporânea se tratasse.
Efetua-se um negativo na forma onde é preciso abrir espaço exterior. Implementam-se aberturas para iluminar criteriosamente ou aquecer passivamente os espaços. Perante a pureza das formas o projeto de arquitetura introduz assim dinâmicas nos volumes associando as janelas a elementos esculturais.
No projeto de arquitetura o todo ganha assim coerência e a estética nasce da autenticidade dos usos e do rigor com que são implementados. A técnica torna-se assim arquitetura.